A análise de dados de clientes, estoques, vendas e outros dados internos são fundamentais para o gerenciamento de negócios.
Informação é poder, ainda mais quando se trata de gestão empresarial. Os diversos canais disponíveis para vender e ofertar serviços e algumas facilidades recentes no cenário burocrático de formalização de empresas fazem com que a competitividade alcance níveis jamais vistos.
Assim, quando o empresário conta com sistemas de informação, que o ajude a mensurar resultados, fica muito mais fácil trabalhar com assertividade. Estamos falando de inteligência analítica.
Com ela, é possível gerenciar corretamente o estoque, estabelecer com segurança quais os funcionários oferecem melhor desempenho, a partir de dados mais amplos do que apenas o resultado de vendas ao mês (exemplo, análise de peças por atendimento, ticket médio, etc.) e ainda promover a um novo patamar a relação com o cliente, com mais fidelização e personalização.
Ao investir em sistemas para análises mais aprofundadas, a empresa consegue transformar informações simples em valor para o próprio negócio, tornando-o mais importante para o mercado atual, ampliando seu diferencial – pesquisas indicam que em cinco anos os dados passarão a ser parte do patrimônio empresarial.
Estudos de alguns anos atrás já dimensionavam a relevância dos dados qualificados. Empreendimentos que há cinco anos estudavam e entendiam informações internas excediam o EBTIDA em 10%, quando comparados com aqueles que não executavam o mesmo trabalho, ou seja, eram mais lucrativos.
Apesar disso, ainda hoje é pequeno o número de empresas que consegue explorar bem os dados. De acordo com uma pesquisa divulgada em fevereiro deste ano, 53% dos empresários atestam capacidades “limitadas” para a análise das informações de seus empreendimentos, o nível mais baixo dentre as opções apresentadas para resposta.
Em tempos de investidores e tecnologias afluentes, um pacote de sistemas que ofereça usabilidade para a adoção massiva da equipe, inclusive a de vendas, propicia a geração de dados sobre a saúde econômica e desempenho do negócio, dados esses que não são coletados apenas no mercado. É especialmente de dentro das empresas que saem as informações mais brutas e fundamentais.
Aproveitar o contato com o cliente para colher subsídios, durante e ao final do atendimento, por exemplo, custa menos e é mais assertivo para a empresa. No entanto, toda a equipe tem que estar ciente da importância desse momento e também treinada para alimentar adequadamente sistemas como o CRM (sigla em inglês para o termo Customer Relationship Management, que em português é tratado como gestão de relacionamento com o cliente).
Com ele, é possível armazenar informações a respeito do perfil do cliente, inclusive o de compra, para um relacionamento mais efetivo, duradouro e qualificado – o que torna possível um contato mais personalizado.
A gestão de estoque adequada também é uma vantagem da inteligência analítica. As decisões de compra da empresa são assim embasadas em dados reais e não apenas na tentativa de agradar o cliente, aumentando a liquidez do empreendimento.
A análise correta também evita a ruptura do estoque, quando há procura e no momento da compra falta o produto. Existem ainda outras vantagens, como o aumento do giro de venda, com possíveis transferências dos ativos para outras unidades solicitantes.
Internet das Coisas influencia na geração de dados
Recentemente, Gartner publicou um relatório em que ligou a Internet das Coisas (IoT) à geração de dados em alto volume. Segundo a instituição, é premente para as empresas investir em soluções modernas que aumentem as suas capacidades de análise. Ela afirma ainda que os empresários deverão criar novas políticas e práticas de governança para conseguirem aproveitar a quantidade de novas informações que ficarão disponíveis.
Os dados se tornaram a grande vantagem competitiva dentro dos negócios, portanto, aqueles que quiserem aproveitar essa era de informação precisam correr para capacitar seus empreendimentos a transformar dados em inteligência de negócio, com uma estrutura de TI descentralizada que permita armazenar, analisar, gerenciar e proteger dados, o que é possível com um bom sistema de inteligência analítica, ganhando tempo e dinheiro com a maior agilidade na tomada de decisões.
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